Dance to the Music of Time, Nicolas Poussin, 1634
“Quem
fica parado é poste”
Dito
Popular
colhido
por Carlos Rigot,
em
mesa de bar,
no Recôncavo Baiano,
no
Carnaval de 1974.
Primeiro
Nicolau V, Papa
Bula Romanus Pontifex
08 de janeiro de 1454
“(…)
Nós,
portanto, pesando tudo e especiais premissas com a devida meditação
e registrando que desde que nós tínhamos formalmente por outras
cartas de nossa concordância entre outras coisas livrado e ampliado
a faculdade para o já citado Rei Afonso - para invadir, procurar,
capturar, conquistar e subjugar todos os sarracenos e pagãos quais
sejam, e outros inimigos de Cristo onde estiverem, e os reinos,
ducados, principados, domínios, possessões, e todos movíveis e
inamovíveis bens quais sejam guardados e controlados por eles, e
reduzi-los à perpétua escravidão e aplicarem e apropriarem para si
mesmo e para seus sucessores os reinos, ducados, países,
principados, domínios, possessões e bens, e convertê-los para seu
uso e lucro. Por
terem
assegurado a citada faculdade, o citado Rei Afonso, ou, pela sua
autoridade, e
o
infante d.
Henrique,
de maneira justa e legal têm adquirido e tomado posse dessas ilhas,
terras, portos, mares, e eles de direito fazem pertencer ao citado
Rei Afonso e seus sucessores. (…)
O
Rei Afonso mesmo e seus sucessores e o infante podem estar
disponíveis para mais zelosamente perseguir e poder perseguir esse
mais nobre e pio trabalho, e de mais valiosa perpétua lembrança
(que, desde a salvação das almas, aumento da fé, e queda de seus
inimigos podem ser proporcionados através disso, nós respeitamos
como um trabalho em que a glória de Deus e a fé Nele, e Seu povo, a
Igreja Universal) na proporção que eles, tendo sido ajudados de
todos os maiores obstáculos, deveriam achar-se apoiados por nós e
pela Sé Apostólica com favores e graças. (…)”
Segundo
Francisco,
Papa
Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium
,
26
de novembro de 2013
Paragrafo
190.
“Às
vezes trata-se de ouvir o clamor de povos inteiros, dos povos mais
pobres da terra, porque a paz funda-se não só no respeito pelos
direitos do homem, mas também no respeito pelo direito dos povos.
Lamentavelmente, até os direitos humanos podem ser usados como
justificação para uma defesa exacerbada dos direitos individuais ou
dos direitos dos povos mais ricos. Respeitando a independência e a
cultura de cada nação, é preciso recordar-se sempre de que o
planeta é de toda a humanidade e para toda a humanidade, e que o
simples fato de ter nascido num lugar com menores recursos ou menor
desenvolvimento não justifica que algumas pessoas vivam menos
dignamente. É preciso repetir que os mais favorecidos devem
renunciar a alguns dos seus direitos, para poderem colocar, com mais
liberalidade, os seus bens ao serviço dos outros. Para falarmos
adequadamente dos nossos direitos, é preciso alongar mais o olhar e
abrir os ouvidos ao clamor dos outros povos ou de outras regiões do
próprio país. Precisamos de crescer numa solidariedade que permita
a todos os povos tornarem-se artífices do seu destino, tal como cada
homem é chamado a desenvolver-se”.
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