sábado, 15 de junho de 2013

Instantâneos


Casal em Paraty, Evandro Teixeira, 1959


A dor que me assola é uma dor de ser assim: Todo igual a qualquer hora. 

Cada poema é um suicídio. Arrisco e me acabo.

Pesadelo: sonhei que serviria o exército, montaria uma banda de rock e voltaria para casar com você.

Deveria incomodar o silêncio esta hora de descanso?

Trazida pelo vento, uma esperança entrou na sala e desenhou o rosto dela nesta página.

Nada mais me espanta: Tudo é possível, até ser eu um poeta.

Gosto que seja assim: Nunca sei o que fazer até estar com a mão na massa.

Prossiga numa reta até quando possível tornar-te uma curva.

Onde o meio fio foi interrompido é preciso rua nova.

Sou do tempo do meu avô: uniforme particular e geral diversidade.

Apenas a verdade me comove. Perplexo fico diante do artificio.

Quem disse que polícia foi feita pra proteger pessoas? A força serve às coisas.


Livra-nos pai, do mal deliberado e da vingança dos fracos.




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