Casal em Paraty, Evandro Teixeira, 1959
A dor que me assola é uma dor de ser assim: Todo igual a qualquer hora.
Cada poema é um suicídio. Arrisco e me acabo.
Pesadelo: sonhei que serviria o exército, montaria uma banda de rock e voltaria para casar com você.
Deveria incomodar o silêncio esta hora de descanso?
Trazida pelo vento, uma esperança entrou na sala e desenhou o rosto dela nesta página.
Nada mais me espanta: Tudo é possível, até ser eu um poeta.
Gosto que seja assim: Nunca sei o que fazer até estar com a mão na massa.
Prossiga numa reta até quando possível tornar-te uma curva.
Onde o meio fio foi interrompido é preciso rua nova.
Sou do tempo do meu avô: uniforme particular e geral diversidade.
Apenas a verdade me comove. Perplexo fico diante do artificio.
Quem disse que polícia foi feita pra proteger pessoas? A força serve às coisas.
Livra-nos pai, do mal deliberado e da vingança dos fracos.
Belas frases, que dariam para desencadear outro tanto de textos.
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