sábado, 10 de março de 2018

fado


Vênus e Marujo, Salvador Dali, 1925




ah, minh’alma navegante
moura tramontana
esse teu mistério
tanto encanto
levou-me ao mar
e queira deus
sabe quando um dia
consiga eu te decifrar…

ah, começo de mim
voz perfume varanda e luar
canta que é pr’eu chorar
e que seja meu pranto
anterior à saudade
poemas que cantei
fábulas que sonhei
na causa de te encontrar



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