sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morreu Saramago


Ai, Memorial do Convento

Ai, Evangelho Segundo Jesus Cristo

Ai, História do Cerco de Lisboa

Ai, Ensaio sobre a Cegueira

Ai, sobretudo, Conto da Ilha Desconhecida

Ai e adeus

Velho mago

Pensei que eras imortal

Mas não faz mal

Homero, Dante, Camões, Cervantes, Eça, Pessoa e também Machado

Hão de te receber com festa

Porque hoje é feriado no céu!



4 comentários:

  1. É... Uma grande perda da humanidade.
    Contentemos-nos em saber que, tudo bem, ele se foi e que isto aconteceria, era certo.
    Mas suas obras jamais morrerão.

    ResponderExcluir
  2. Justa homenagem, enquanto isso, vamos ensaiando viver... Abçs!

    ResponderExcluir
  3. Querido Paulo,

    Primeiramente quero agradecer-lhe a reflexiva abordagem que fizeste sobre os pensamentos saramagistas com a metafísica lá no meu blogue; incrível!

    Aprecio tua homenagem, é justa. Devo, no entanto, dizer que Saramago, no meu gosto, era refinado demais. Não é crítica, o estilo dele é bom para literatos, mas meu gosto casa mais com Eça, Machado, que citastes, aliado talvez a um Flaubert, Manuel A. de Almeida, Dostoiévski, Tolstói, Jorge Amado que o tipo de literatura feito pelo recém-morto. Claro que um Machado, por exemplo, é refinado, inovador no estilo, mas, ao mesmo tempo, ele é tão simples, conciso - muitas vezes o velho bruxo num parágrafo adivinhou toda a vida. O mesmo vale para Flaubert, que era mais descritivo. De modo que a valentia e a covardia estão num personagem, que poderia ser qualquer um de nós, e não na pretensão da verdade absoluta.

    Saramago, no meu parvo modo de ver, foi mais intelectual e menos escritor.

    Grande abraço, meu amigo.

    ResponderExcluir
  4. Lindo Post.
    Disse la no meu perfil
    de orkut que a perda
    é absolutamente
    irreparavel.
    Bjins

    ResponderExcluir