Ai, Memorial do Convento
Ai, Evangelho Segundo Jesus Cristo
Ai, História do Cerco de Lisboa
Ai, Ensaio sobre a Cegueira
Ai, sobretudo, Conto da Ilha Desconhecida
Ai e adeus
Velho mago
Pensei que eras imortal
Mas não faz mal
Homero, Dante, Camões, Cervantes, Eça, Pessoa e também Machado
Hão de te receber com festa
Porque hoje é feriado no céu!
É... Uma grande perda da humanidade.
ResponderExcluirContentemos-nos em saber que, tudo bem, ele se foi e que isto aconteceria, era certo.
Mas suas obras jamais morrerão.
Justa homenagem, enquanto isso, vamos ensaiando viver... Abçs!
ResponderExcluirQuerido Paulo,
ResponderExcluirPrimeiramente quero agradecer-lhe a reflexiva abordagem que fizeste sobre os pensamentos saramagistas com a metafísica lá no meu blogue; incrível!
Aprecio tua homenagem, é justa. Devo, no entanto, dizer que Saramago, no meu gosto, era refinado demais. Não é crítica, o estilo dele é bom para literatos, mas meu gosto casa mais com Eça, Machado, que citastes, aliado talvez a um Flaubert, Manuel A. de Almeida, Dostoiévski, Tolstói, Jorge Amado que o tipo de literatura feito pelo recém-morto. Claro que um Machado, por exemplo, é refinado, inovador no estilo, mas, ao mesmo tempo, ele é tão simples, conciso - muitas vezes o velho bruxo num parágrafo adivinhou toda a vida. O mesmo vale para Flaubert, que era mais descritivo. De modo que a valentia e a covardia estão num personagem, que poderia ser qualquer um de nós, e não na pretensão da verdade absoluta.
Saramago, no meu parvo modo de ver, foi mais intelectual e menos escritor.
Grande abraço, meu amigo.
Lindo Post.
ResponderExcluirDisse la no meu perfil
de orkut que a perda
é absolutamente
irreparavel.
Bjins