Ignorando suas medidas satisfações
Permitisse minha cabeça no seu ombro...
Eu choraria por certo
E traçaria incerto
Em palavras poucas, ralas
Um perfil de você.
E enquanto a cerveja
Regasse nossas fantasias,
As vozes dos automóveis
De tão roucas calariam.
Uma lua, cúmplice, surgiria
E aplaudiria nossa embriaguez.
E quando o bar fechasse,
A cidade dormisse,
Nós, bêbado de ti,
Solitários,
Gritaríamos teu nome.
E em mim
Um oceano
Ecoaria em dúvidas:
Que há com a noite
Que me separa de ti?
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