Rush Hour, Max Weber, 1915
São 3 horas da
tarde
Estou no centro da
cidade
Meu olho vê a
multidão
E as causas que
ignoro…
Intervém a memória
e o idioma
Dos aventureiros
navegantes
Que, ao caçarem uma
ilha
Conseguiram uma
maldição…
Sofro a cantiga que
me advém
O chicote invisível
na minha mão
Provoca o ar em
desacordo
Essa mistura que sou
agora
Furioso, fecho o olho e praguejo
Desgosto dessa
harmonia civil
Ou liberto faço um
samba
Que inverta a prosa
essa agonia?
A dor é que vivo
A alegria é que sei
O passado me nega
Lá no futuro,
dancei.
Ah, processo
sujeito:
Mecânico, peça e
máquina,
Meu destino é uma
crase
Num livro sem
subscrito.
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