Head, Pavel Filonov, 1924
O estranho que me
habita
Não faz ideia que
existo.
Se víssemos um ao outro
Partilharíamos semelhanças?
O estranho que sou, não
faz ideia
De quem verdadeiramente
eu seja
Quem fala de amor por
mim: o conhecido
Ou esse estranho que
coabita?
Estamos condenados a
isto:
Viver ignorantes de nós
mesmos.
Estranho é não saber
de si
E ainda conhecer os
outros.
Muito bom: "Estranho é não saber de si / E ainda conhecer os outros". Devemos ser todos, mais ou menos assim, Paulo Laurindo.
ResponderExcluir