Se entre a fala e o gesto
Sobra espaço, que faço
Entorto a vida ou pari passu
Boca, refreia tua língua
Frívola
Mão, segura o teu braço
Voraz
O inferno brutal do instante
Incendeia a vontade
Cega a frágil chama
Que vela envolta de caos
- Brilha, brilha, estrelinha
Puxa vida, Paulo; que poema bonito, forte, incrível! Juro que em certo instante, entre uma e outra estrofe, lembrei de Augusto dos Anjos; mas é que os escritos fantásticos lembram mesmos outros textos fantásticos.
ResponderExcluirEu gosto do teu estilo de escrever, detalhista, refinado e reflexivo...
Um abraço, caro amigo.
Novais já disse tudo. Dezenove de julho vós, vinte, euzinho aqui. Trate de nos homenagear.
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